Record (Portugal)

Entrar a vencer

- Francisco Gomes da Silva

Sporting e Sp. Braga defrontara­m-se no primeiro troféu da temporada, num jogo que voltou a contar com os adeptos nas bancadas. Os guerreiros entraram melhor, mas os leões conseguira­m responder de forma positiva ao golo sofrido e deram a volta ainda no primeiro tempo. 2-1 que permitiu ao Sporting entrar a vencer na temporada 2021/22.

O conjunto minhoto entrou melhor na partida

e em alguns momentos apresentou-se a atacar

OS GUERREIROS ENTRARAM MELHOR, MAS OS LEÕES CONSEGUIRA­M RESPONDER DE FORMA POSITIVA AO GOLO

em 4x2x3x1. No processo defensivo apostou no seu habitual 5x2x3. A equipa orientada por Rúben Amorim teve algumas dificuldad­es para travar os movimentos interiores e entre linhas de Fransérgio, assim como a pressão alta dos homens de Carlos Carvalhal, com os três da frente e os dois médios André Horta e Al Musrati [1].

Mesmo com a coesão defensiva da linha do Sporting,

o Braga conseguiu trabalhar bem no lance do golo e colocar Fransérgio a atacar os espaços em profundida­de. Depois do golo, a linha de pressão baixou e os leões conseguira­m sair melhor e com mais critério na fase de construção, ainda que o golo tenha surgido de uma transição rápida com Nuno Mendes a lançar Jovane nas costas da defesa minhota que também contou com o apoio de Paulinho - os dois apareceram em zona de finalizaçã­o sem marcação [2].

Os leões conseguira­m virar o jogo ainda na primeira parte,

com golos de Jovane e Pote, aos 29 e 43 minutos, respetivam­ente. No segundo tempo, o jogo baixou de ritmo e de qualidade, fruto do momento da época em que nos encontramo­s, com muito desgaste físico de ambas as equipas. O Braga precisou de mexer com a partida, mas não encontrou as soluções de que precisava a partir do banco para acelerar e desequilib­rar a organizaçã­o defensiva contrária. As entradas de Mario González e Roger Fernandes tiveram esse intuito, mas o resultado prático não foi o desejado. Os minhotos não conseguira­m entrar no bloco dos leões e concederam espaços para as transições rápidas, com as melhores oportunida­des a aparecerem no lado dos verdes e brancos [3].

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