Record (Portugal)

Diogo Abreu falhou o que lhe sai quase sempre bem

- J.M.

Diogo Abreu igualou ontem o segundo melhor registo português nos trampolins em Jogos Olímpicos, com o 11º lugar em Tóquio’2020 – resultado apenas superado pelo sexto posto de Nuno Merino em Atenas’2004 – mas terminou a competição desiludo com uma falha num salto que garante repetir muito nos treinos e que, se tivesse corrido bem, lhe teria garantido uma vaga na final olímpica. No Centro de Ginástica de Ariake, o atleta luso de 27 anos conseguiu um total de 93.420 pontos na qualificaç­ão, a mais de 20 pontos do primeiro classifica­do, o bielorruss­o Ivan Litvinovic­h, falhando a final. “É sempre um erro técnico da minha parte. Sei o que poderia ter feito melhor. Faço estas séries centenas de vezes ao longo do tempo. É já automático, mas desta aconteceu qualquer coisa que fez com que não fizesse da melhor forma e não continuei”, confessou no final. O balanço não é, por isso, totalmente positivo. “Estes Jogos não eram para acontecer, fiquei contente por ter vindo, num processo desgastant­e. Queria fazer uma prestação bastante melhor, não consegui. Sei que volto a Portugal e tenho de trabalhar mais”, admitiu o atleta português, que já pensa em Paris’2024. O resultado segue-se ao 16º lugar conseguido na estreia em Jogos Olímpicos, no Rio’2016, em que passou pelo mesmo destino que este sábado: saiu do trampolim na segunda rotina, penalizand­o a sua performanc­e. Ainda assim, este 11.º posto é o segundo melhor resultado português nos trampolins olímpicos, igualando o feito que Diogo Ganchinho já tinha conseguido em Pequim’2008. Ana Rente, por sua vez, alcançou por duas vezes o 11º posto no concurso feminino, em Londres’2012 e no Rio’2016.

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QUASE. Diogo Abreu não andou longe da final

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