Record (Portugal)

LILIANA CÁ

Portuguesa faz 62,82 m e apura-se no disco com a 8.ª melhor marca. Já Irina foi eliminada no 25.º posto

- DIOGO JESUS

BRONZE: A qualificaç­ão para a final do lançamento do disco nos Jogos Olímpicos é um feito muito positivo para a atleta de 34 anos. Agora, atacando o recorde nacional, talvez possa vir com algo mais...

Liliana Cá está na final do lançamento do disco, que se disputa amanhã, mas não quer ficar por aqui. A atleta do Barreiro, de 34 anos, conseguiu a qualificaç­ão ao lançar a 62,85 metros no segundo ensaio, que lhe valeu o oitavo lugar. A portuguesa, que tem 66,40 como recorde nacional desde 6 de março deste ano, assume que agora quer registar uma posição histórica: Teresa Machado, com o 10.º lugar em

“SE BATER O RECORDE NACIONAL PODEREI IR ÀS MEDALHAS”, OBSERVOU A ATLETA DE 34 ANOS QUE SE ESTREIA EM JOGOS

Atlanta’1996 e o 11.º em Sydney’2000, é a detentora da melhor classifica­ção lusa nesta prova em Jogos Olímpicos.

“Na final espero passar para as oito primeiras, essa já era a minha medalha. E, se possível, com novo recorde nacional. Sempre pensei em chegar à final e no recorde nacional, porque sei que se isso acontecer poderei ir às medalhas”, atirou Liliana Cá, que chegou a Tóquio com a 12.ª melhor marca mundial do ano:“Eu considero que foi um início muito positivo, porque é a minha primeira vez nos Jogos Olímpicos. Comecei muito nervosa, mas depois consegui relaxar. A mim, basta-me meter um [disco] dentro e o resto já é mais calmo, o primeiro deixa-me sempre mais tensa”, descreveu. Menos sorte teve Irina Rodrigues terminou a sua terceira presença olímpica no 25.º lugar, depois de ter sido 32.ª em Londres’2012 e desistido no

Rio’2016, devido a uma fratura do perónio. “Não foi uma prestação positiva. Estou feliz por estar nos terceiros Jogos Olímpicos, mas gostava de ter feito um pouco mais. Não estou feliz com estes 57 metros, mas dei o meu melhor e não deu para mais”, referiu a lançadora natural de Leiria, de 30 anos, que ficou muito longe dos 63,96 que tem como recorde pessoal, num concurso em que anulou o primeiro lançamento e depois conseguiu os 54,60 e 57,03 metros, que lhe deram o 11º lugar do Grupo A: “Acabo por ter sempre algum stress ou ansiedade, que me acelera o timing do lançamento e, como é uma questão de microssegu­ndos, basta falhar um bocadinho que o lançamento fica estragado. É algo que eu tenho de continuar a trabalhar e a lutar, porque sei que consigo fazer melhor do que isto”.

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POSITIVO. Atleta natural do Barreiro entrou muito bem em Tóquio

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