NOVAK DJOKOVIC
LATA: Parecia lançado para ganhar uma (ou duas) medalhas em Tóquio. De repente... as derrotas, as atitudes condenáveis e o anúncio de lesões até então desconhecidas. O melhor tenista do planeta vacilou.
Belinda Bencic, de 24 anos, sagrou-se ontem campeã olímpica, consolidando o estatuto da Suíça como uma das principais potências tenísticas dos últimos 30 anos. A antiga top 5 mundial, que tem enfrentado muitas lesões nos últimos tempos, derrotou na final da prova a checa Marketa Vondrousova, por 7-5, 2-6 e 6-3, para conseguir aquilo que as duas maiores figuras do ténis suíço – Roger Federer e Martina Hingis – nunca conseguiram nas respetivas carreiras: uma medalha de ouro olímpica nas competições de singulares. “O Roger mandou-me uma mensagem de manhã a dizer que era um bom dia para realizar os meus sonhos. E assim foi. Este título também é por ele e pela Martina [Hingis]”, confessou Bencic no final do encontro. Já a ucraniana Elina Svitolina ficou com a medalha de bronze após bater a cazaque Elena Rybakina graças a uma recuperação sensacional, vencendo por 1-6, 7-6(5) e 6-4.
Djokovic a zeros
A jornada de ontem ficou ainda marcada pela derrota de Novak Djokovic, nº1 mundial, na luta pelo bronze, diante do espanhol Pablo Carreño Busta (11º), que ganhou por 6-4, 6-7(6) e 6-3. O sérvio desistiu depois do jogo de atribuição do bronze em pares mistos (ao lado de Nina Stojanovic e diante de Barty e Peers) e confirmou que sairia de Tóquio... sem nada ao peito. “Tenho lesões. Não apenas uma, mas várias. Espero conseguir jogar o US Open, que é o meu próximo grande objetivo. Não me arrependo de vir aqui a Tóquio. A única coisa que lamento é não ter conseguido vencer uma medalha para a Sérvia. Ou duas”, confessou Djokovic, que assegurou ter competido bastante medicado durante toda a semana devido a problemas abdominais.
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