37 MILHÕES DE RAZÕES
ÁGUIA ATACA OBJETIVO QUE PODE MUDAR A TEMPORADA
Ultrapassado o Spartak Moscovo, eis que chegou a hora de discutir diretamente o acesso ao ‘jackpot’ da Champions com o PSV. O Benfica tem agora dois jogos, o primeiro deles esta noite, para tentar jogar a mão a 37,2 M€ – é quanto as águias garantem pelo acesso à fase de grupos, somando os 15,64 M€ do prémio base aos 21,6 M€ que resultam do 14º lugar no ranking de clubes da UEFA a dez anos –, que farão toda a diferença na Luz. A começar, desde logo, pela postura no mercado de transferências. Caso os encarnados garantam o acesso à Champions, é praticamente certo que chegará um novo defesa-central, pois só com essa liquidez financeira haverá margem para dar a Jorge Jesus um quinto elemento de qualidade – o técnico já frisou que, jogando com três, precisa de cinco – para o eixo da defesa. Pelo contrário, se falhar este primeiro objetivo da época 2021/22, o Benfica irá naturalmente retrair o investimento,
apostando mais até em André Almeida (por exemplo) como solução nesse sentido. Por outro lado, sem o dinheiro da Champions, a SAD perde argumentos na hora de negociar as próprias saídas, pois o mercado ficará a saber que o clube precisa de dinheiro.
No horizonte está ainda a redução
de massa salarial – ou do número de jogadores –, cenário confirmado pelo CEO da SAD, Domingos Soares de Oliveira, caso os ditos milhões não entrem nos cofres.
FALHAR O PRIMEIRO OBJETIVO DA ÉPOCA PODERÁ TAMBÉM LEVAR A REDUÇÃO DE EXIGÊNCIA NA HORA DE NEGOCIAR SAÍDAS
Arranca a luta para garantir prémio de 37,2 M€. Com isso, SAD prevê avançar por um central; sem o encaixe, até os salários podem baixar