ESTREIAS À VISTA
DIOGO COSTA E OTÁVIO PRONTOS PARA IR A JOGO
PEPE E PALHINHA DE FORA
O selecionador nacional, Fernando Santos, espera ver hoje, em Debrecen, frente ao Qatar, virtudes antigas com caras novas. O onze nacional sofrerá uma profunda transformação, em relação às opções habituais, mas o responsável pela turma das quinas pretende retomar a consistência e o equilíbrio de tempos não muito distantes. “Procuraremos ser uma equipa de posse, com dinâmica, melhorando a circulação de bola, fazendo-a de forma mais clara e objetiva, sem a procurar constantemente as jogadas individuais”, referiu Fernando Santos, na abordagem ao que pretende no duelo de hoje. “Voltar a ser o que não temos sido” é então a proposta para este jogo com o Qatar. “Queremos mostrar equilíbrio em todos os momentos, quer na perda da bola, quer em posicionamento”, adiantou Fernando Santos. O selecionador reconheceu, que mais não seja pelos números, a pouca consistência dos desempenhos mais recentes. “Não temos sido um conjunto muito equilibrado, pois se olharmos para o trajeto desta equipa nos últimos quatro jogos veremos que sofremos oito golos, um número completamente anormal, e quem marca menos golos do que os que sofre dificilmente ganha”, sublinhou.
O Qatar perdeu com a Sérvia, por 4-0, na última terça-feira, resultado que “não poderá significar facilidades para nós, porquanto o adversário claudicou num dos seus habituais pontos fortes, a consistência defensiva, e vale mais do que expressou nesse compromisso”, assinalou Fernando Santos. O responsável pela turma das quinas lamentou a sucessão de jogos sem espaço para treinos. “Normalmente temos dois compromissos de cada vez e sempre há algum tempo para nos prepararmos, o que desta vez não foi possível, com três partidas quase de seguida, algo que não faz sentido”, criticou, acrescentando: “Os jogadores chegam com as suas rotinas e princípios de jogo, diferentes de clube para clube, e temos de colocá-los dentro do campo sem nenhum trabalho prévio, procurando explorar as suas qualidades, o que não me parece razoável”.
Em Debrecen “dificilmente algum dos titulares do último jogo irá atuar de início”, o que abre caminho a várias mudanças no onze nacional. *
“TRÊS PARTIDAS DA SELEÇÃO QUASE DE SEGUIDA, SEM TEMPO PARA NOS PREPARARMOS, É ALGO QUE NÃO FAZ SENTIDO”
“NOS ÚLTIMOS QUATRO JOGOS SOFREMOS OITO GOLOS, UM NÚMERO ANORMAL, E ASSIM É DIFÍCIL ALCANÇAR VITÓRIAS”