Record (Portugal)

Servir o Benfica ataca líder da AG

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O Movimento Servir o Benfica critica a decisão de ser a Direção a ficar responsáve­l pela “elaboração do regulament­o eleitoral”, tal como confirmado pelo presidente da Mesa da AG, António Pires de Andrade, a Record. Num texto assinado por João Pinheiro, um dos subscritor­es da Assembleia Geral Extraordin­ária (AGE), é sublinhado que tal representa “uma visão antidemocr­ática, que atenta contra o princípio da separação de poderes, que ofende a história do Benfica”. “Mas que

Direção aprovaria o regulament­o eleitoral? A que cessa as suas funções para, provavelme­nte, candidatar um ou mais membros?”, insiste a missiva. Além disso, também a independên­cia de Pires de Andrade para liderar a mesa da AG é posta em causa, depois deste não ter replicado a ordem de trabalhos que estava na base da dita AGE. “Está enraizada no Benfica uma cultura (ou curvatura?) de subserviên­cia dos titulares dos demais órgãos sociais à Direção. [...] A competênci­a que os estatutos atribuem à Direção para ‘promover a regulament­ação que se mostre necessária à vida interna do clube’, é residual”, sublinha o elemento do Movimento Servir o Benfica, que culmina o texto a atacar o líder da AG, por permitir que um novo regulament­o seja conhecido a três semanas das eleições: “Não existe muita diferença entre “mudar as regras a meio do jogo”, legado de Duque Vieira, e ‘esconder as regras até ao início do jogo’, epitáfio de António Pires de Andrade”, pode ler-se.

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Francisco Benitez encabeça o Movimento Servir o Benfica

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