Record (Portugal)

TOQUE DE SAMBA ANIMOU A TARDE

Vitória e três golos marcados não disfarçara­m mais uma exibição cinzenta por parte da Seleção. Valeu pelo estreante Otávio – que jogou como se estivesse em casa – e por alguns minutos de João Mário. O resto limitou-se a serviços mínimos

- JOSÉ MIGUEL MACHADO

ANTHONY LOPES 3 14J 13GS Apanhou um susto com uma bola na trave aos 9 minutos e evitou o golo com uma defesa aos 16’. No 2-1, nada podia fazer.

NÉLSON SEMEDO 2

22J 0G Sem grandes ideias nas várias vezes que surgiu no último terço, ficou ainda mal na fotografia do golo qatari, ainda que o erro tenha sido sobretudo coletivo.

DOMINGOS DUARTE 3

3J 0G Passou por algumas dificuldad­es no arranque do jogo, mas sem consequênc­ias e com serenidade em todas as ações.

DANILO PEREIRA 3

52J 2G Pouco exposto e no controlo de quase todos os momentos do jogo. Seguro no passe, viu-se mais e esteve mais ativo quando subiu para o meio-campo.

NUNO MENDES 3

7J 0G Tentou envolver-se no ataque e somou uma boa tabela com Otávio

(20’) e um remate perigoso (74’). A defender nem sempre esteve bem, fruto da presença de Pedro Correia, que lhe deu luta.

RÚBEN NEVES 3

23J 0G Grande parte do jogo ofensivo português iniciou-se nos seus pés, revelando a habitual eficácia de passe. Também criou perigo através do seu forte remate.

JOÃO MOUTINHO 3

137J 7G Sereno com bola e muito ativo na procura dela. Jogou e tentou fazer a equipa jogar, andando um pouco por toda a parte. Não foi por ele que a dinâmica não foi maior.

JOÃO MÁRIO 3

47J 2G Começou apagado mas a sua melhor fase foi também a melhor fase da Seleção Nacional. Assistiu para o 1-0 com um grande cruzamento e acumulou recuperaçõ­es em zonas altas do terreno, abrindo espaço para ocasiões de perigo.

GONÇALO GUEDES 3

25J 6G Com o Qatar tão recuado, teve dificuldad­es em criar situações de um contra um, aspeto do jogo onde tem claras vantagens. É dele o centro para o golo de Otávio.

ANDRÉ SILVA 3

44J 17G Tentou dar-se ao jogo mas nem sempre tomou as melhores decisões. Inaugurou o marcador com um belo cabeceamen­to e ficou a ideia que, com mais calma, podia ter marcado mais um ou dois.

BRUNO FERNANDES 3

35J 5G Entrou com vontade de se fazer notar e esteve bastante ativo sobretudo no capítulo do remate. Marcou de penálti, já depois de um livre perigoso e de um centro perfeito que Jota não aproveitou.

DIOGO JOTA 2

20J 7G Tal como Bruno Fernandes, também saltou do banco com energia e teve algumas boas situações para marcar. Só que revelou alguma displicênc­ia na hora do remate, terminando em branco.

TRINCÃO 3

7J 0G Com ele em campo, Portugal teve finalmente alguém capaz de ir para cima e, através do drible, criar desequilíb­rios numa defesa tão recuada. Boa entrada, a deixar água na boca para o que pode vir a oferecer no futuro.

RÚBEN DIAS 2

34J 2G Não passou por qualquer sobressalt­o, já que o Qatar praticamen­te não atacou na reta final.

R. GUERREIRO 1 52J 3G Fechou o corredor esquerdo e procurou envolver-se no ataque, conseguind­o-o algumas vezes.

RAFA 1

25J 0G Pouco tempo em campo e nenhum lance em que pudesse causar estragos com a sua velocidade de ponta.

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