Otávio e outras versões lusas
Se pudéssemos retirar uma só nota principal deste desafio qual seria?
Fácil. Responde por um nome e joga no meio-campo: Otávio. O médio do FC Porto protagonizou uma estreia para mais tarde recordar com a camisola da Seleção Nacional. O jogador natural do Brasil entrou de uma forma natural, descomplexada e ainda faturou de cabeça. É claramente uma mais-valia e um jogador que pode oferecer coisas diferentes a Fernando Santos.
Foi mais um jogo descolorido de Portugal?
De certo modo, sim. Novamente Portugal a conceder golos – são nove nos últimos cinco jogos – e ontem a turma nacional soçobrou no passe, expondo-se com isso. A equipa sentiu desnecessários calafrios quando o desafio ainda registava um nulo e o Qatar chegou mesmo a acertar uma bola no ferro. Este jogo não era aliciante – nem sequer era desejado -, mas as oportunidades devem ser justificadas e vários momentos houve no encontro em que Portugal facilitou... e sofrer um golo a jogar com mais uma unidade, perante uma oposição de nível inferior, tem de dar que pensar.
O que se leva deste desafio para o Azerbaijão?
Este encontro serviu para testar um onze diferente, observar os menos utilizados e o engenheiro ainda aproveitou para usar um sistema tático diferente, desenhando o coletivo em 4x4x2, com a zona intermédia a ter um elemento mais três no apoio ao duo avançado. Foi um ensaio para testar outras versões.
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