“Disseram que não queriam negociar-me”
Guarda-redes alega que posição a abrir a janela não permitiu encontrar colocação perto do fim
A treinar-se à parte há sensivelmente um ano, Renan, guarda-redes brasileiro de 31 anos, foi protagonista na janela de transferências encerrada em agosto, por ter sido o único dos jogadores na lista de dispensas do Sporting que não arranjou colocação. Em declarações exclusivas a Record, conta a sua versão e explica que uma posição firme dos leões a abrir o mercado acabou por limitar as suas opções a dias do fim. “Nesta janela em específico, eu e o meu agente procurámos resolver a minha situação, mas só a poucos dias do fecho é que o Sporting aceitou a possibilidade real de saída”, vinca, concretizando: “Não houve tempo para
ESTÁ A TRABALHAR À PARTE HÁ UM ANO E FOI, NESTE MERCADO, O ÚNICO CASO POR RESOLVER. ESPERANÇA AINDA PERSISTE
aparecer uma proposta que fosse boa para mim e para o clube, pois no início dessa mesma janela, o Sporting disse ao meu agente que não queriam negociar-me e que eu ficaria.” Renan, que termina contrato em 2023 e aufere, anualmente, 1,2 milhões de euros brutos de ordenado, é um peso na folha da administração, que tal como noticiámos tentou colocá-lo na Liga Bwin (teve propostas de Gil Vicente, Paços de Ferreira e ainda do Santa Clara). O cenário de rescisão também foi colocado em cima da mesa, mas a exigência em receber a totalidade dos salários até final do seu vínculo terá mudado tudo. O guardião nega e sublinha que nunca tentou quebrar o seu vínculo e que tão pouco a SAD efetivou essa possibilidade. “Caso tenham interesse, estou disposto a conversar, desde que tenha os meus direitos preservados; estou, também, à disposição para jogar e estou a trabalhar corretamente, todos os dias, desde que cheguei aqui”, vinca, concluindo com a esperança de ainda ser colocado num dos mercados ainda abertos: “Ainda estou à procura; estou disponível para jogar, aqui ou noutro clube.”
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