“Resultados deixam-nos satisfeitos”
Na hora de fazer um balanço à prestação da Seleção Portuguesa nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, a Chefe de Missão, Leila Marques, mostrou-se contente com os resultados. “Tendo em conta todos os eventos, saímos satisfeitos deste torneio. Conseguimos 23 diplomas, duas medalhas de bronze e oito recordes nacionais e, como tal, acreditamos que são resultados de relevo que mostram o valor dos atletas. Estes resultados deixam-nos satisfeitos”, sublinhou. Para os Jogos de Tóquio’2020, estava definido no contrato programa o objetivo da missão paralímpica atingir quatro medalhas e 22 diplomas. A meta ficou aquém do esperado, mas Leila Marques lembra o período difícil que se viveu na pandemia, além da pouca experiência da maioria dos atletas. “Assistimos a uns Jogos muito competitivos, com muitos recordes do Mundo batidos. Tínhamos uma delegação muito jovem. Mais de metade (17 em 33) dos atletas eram estreantes. Para o futuro, a captação de novos atletas é uma das grandes preocupações. Já estes Jogos foram difíceis de preparar. Comparando com este, Paris’2024 será feito com uma perna às costas”, analisa. Para Tóquio, Portugal teve um aumento do orçamento para 6,1M€, valor que não deverá sofrer uma quebra para o próximo ciclo, garante Leila: “Contrato está a ser discutido, mas temos sinais positivos em relação ao apoio do Governo.”
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