“A resposta está em nós e na nossa equipa”
Fernando Santos lembrou que o “processo é coletivo”, mas Record aproveitou a presença de Rúben Dias, de 24 anos, na conferência de imprensa para saber a explicação de um defesa para a série de nove golos sofridos em cinco jogos – o central só não foi titular contra o Qatar. Os problemas estão identificados e, garante o jogador do Manchester City, vão ser ultrapassados. “Queremos ser os melhores no que fazemos. A consistência tem-nos marcado e se o número sai do que queremos, alertamo-nos a nós próprios. É importante ganhar mas também sofrer poucos golos, pois assim estaremos mais perto de ganhar. Mas a resposta está em nós e na nossa equipa, é assim que vamos tentar corrigir”, assegurou Rúben Dias.
E, tal como Fernando Santos, o defesa-central também utilizou o jogo com o Azerbaijão, no arranque da qualificação para o Mundial’2022, como um aviso interno para o que não pode acontecer hoje. “Paciência para atacar? Apesar da paciência, acima de tudo temos de ter muita concentração e foco. Vamos
“É IMPORTANTE GANHAR, MAS TAMBÉM SOFRER POUCOS GOLOS, ASSIM ESTAREMOS MAIS PERTO DE GANHAR”
defrontar uma equipa perigosa, que deu provas disso, e será mais determinante a ambição e atitude com que vamos entrar no jogo. É uma equipa perigosa e temos noção disso. Mais do que observar o jogo anterior deles, o melhor exemplo é o jogo contra nós. Se não estivermos totalmente focados, poderemos ter problemas. É uma final para nós e assim o vamos encarar”, reforçou. Antes da conferência de imprensa, em declarações à RTP, Rúben Dias lembrou que não há margem de erro para Portugal. “Estamos a chegar à fase das decisões e, como tal, temos de estar mais fortes do que nunca”, defendeu.
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