UM EUROMILHÕES À PORTA DO COFRE
No melhor dos mundos, no final da época, o Sporting pode encaixar 74 milhões de euros
Depende mais de trabalho (jogos e golos) do que propriamente de sorte, mas o ganho será equivalente ao de um Euromilhões. No melhor dos cenários, se os empréstimos convencerem os clubes que receberam os jogadores, o Sporting pode encaixar 74 milhões de euros no final desta época, em resultado das opções de compra inscritas nos negócios realizados na recente janela de transferências.
A maior fatia deste bolo, perto de 55% para sermos mais exatos, depende da concretização da venda de Nuno Mendes ao PSG. O lateral-esquerdo foi cedido ao clube francês por 7 milhões de euros, permitindo ainda ao Sporting recrutar Pablo Sarabia, e se ficar no Parque dos Príncipes a título definitivo a SAD leonina verá entrar nos seus cofres 40 milhões de euros, naquela que passará a ser a segunda maior venda de sempre (40 M€+7 M€), apenas superada por Bruno Fernandes (55 M€+8 M€). O médio do Manchester United, diga-se, poderá render mais 2 milhões se os red devils se
SE FICAR NO PSG, NUNO MENDES PASSA A SER A SEGUNDA MAIOR VENDA DE SEMPRE DOS LEÕES, ATRÁS DE BRUNO FERNANDES
apurarem para a Champions em 2021/22 e em 2022/23; se vencer o FIFA The Best ou a Bola de Ouro, o Sporting recebe mais 15 milhões. A seguir a Nuno Mendes, na lista de potenciais vendas projetadas neste mercado de verão, surgem os nomes de Gonzalo Plata e Joelson Fernandes que, juntos, podem representar um encaixe total de 20 milhões de euros, 10 M€ por cada opção que venha a ser acionada. Plata foi cedido ao Valladolid, que terá de decidir se quer comprar 70% do passe quando esta temporada acabar; Joelson vai procurar impor-se no Basileia, sendo que os leões ficam com o direito de resgatar o extremo após a primeira das duas épocas de empréstimo.
Para o Sporting poder alcançar os referidos 74 milhões de euros, será preciso também que Sporar (8,5 M€), Doumbia (3,5 M€) e Pedro Mendes (2 M€) justifiquem as apostas de Middlesbrough, Zulte Waregem e Rio Ave. O caso de Sporar apresenta uma particularidade: se o Boro subir de divisão ou se o esloveno marcar no mínimo 15 golos no Championship, a cláusula torna-se obrigatória.
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