MUSA INSPIRADOR RESGATA O EMPATE
Algarviosganharam vantagem,controlaramo jogoejánãocontavamcom ogolpefinaldaspanteras
AVANÇADO CROATA MARCA AOS 90’+2
Só mesmo alguém chamado Musa poderia inspirar o Boavista para, pelo menos, resgatar um ponto num jogo que o Portimonense teve perfeitamente controlado, criando até boas ocasiões para ampliar a diferença antes do momento final que, na perspetiva dos algarvios, foi bem duro de engolir...
Os axadrezados conseguiram chegar ao empate já fora de horas e, pasme-se, no único remate em toda a segunda parte o que diz tudo sobre a forma como a a equipa de João Pedro Sousa conseguiu ainda levar um ponto deste jogo. Num lance, diga-se, de grande classe de Ntep, que brilhou na sua estreia pela equipa da casa, servindo de trivela o avançado croata para o golo dos axadrezados.
Foi um golpe muito duro para os algarvios, que pareciam ter tudo bem controlado durante uma segunda parte em que ainda conseguiram duas grandes oportunidade para marcar, mas Bracali negou as intenções de Ewerton (56’) e Anderson (83’). O guarda-redes do Boavista, já se percebeu, também foi fundamental para que a sua equipa mantivesse a crença na recuperação, mas em boa verdade os axadrezados não conseguiram impor o seu jogo durante toda a segunda metade do jogo, isto depois de um primeiro tempo em que houve equilíbrio, com ligeiro ascendente do Boavista, que procurava confirmar o melhor arranque do campeonato dos últimos 20 anos, caso conseguisse a vitória neste jogo.
A jogar no estádio onde tinha sido eliminado da Allianz Cup, o Portimonense é que esteve mais perto de conseguir o terceiro triunfo fora de casa esta época na Liga Bwin, muito por culpa de um bom golo de Carlinhos que, em cima do intervalo, rodopiou sobre Hamache e colocou os algarvios em vantagem. O problema é que os algarvios não ampliaram a diferença e colocaram-se a jeito para o que veio a acontecer.
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CARLINHOS MARCOU O GOLO QUE DEU SERENIDADE AO PORTIMONENSE, MAS NTEP SAIU DO BANCO PARA ASSISTIR MUSA
O croata PETAR MUSA trabalhou muito na frente de ataque dos axadrezados, justificando ser ele a decidir fora de horas.