HEGEMONIA
FC Porto conquista a Supertaça na Nazaré. Leões sem armas para travar o domínio azul
çO FC Porto conquistou ontem a oitava Supertaça do seu historial e tornou-se no clube com mais troféus, depois de derrotar (34-29) o Sporting, em final disputada na Nazaré. Os bicampeões entram em 2021/22 a ganhar, prolongam a série a nível interno e confirmaram a hegemonia na modalidade.
Com entrada forte, os dragões rapidamente mostraram ao que vinham: sólidos a defender e demolidores no ataque, a meio da primeira parte dispuseram de uma vantagem de seis golos, diante um leão com dificuldades. Perante o poder de fogo do adversário, o Sporting testou várias soluções e Ricardo Costa utilizou os três guarda-redes. Paulatinamente, a equipa encetou uma recuperação que lhe permitiu encostar ao ad- versário à beira do intervalo (17-18), mas o
FC Porto voltou a des- colar até ao intervalo (20-17).
Na segunda metade, os azuis e brancos vol- taram a mostrar poder. Os pupilos de Magnus Andersson ampliaram o resultado até aos sete golos de diferença (30-23) e, depois, limitaram-se a gerir a vantagem, garantindo um triunfo claro. No final, o técnico portista mostrou-se satisfeito com a conquista. “O nosso objetivo era vencer a Supertaça. Nos dois jogos da final four, mostrámos que, por vezes, podemos jogar muito bem, embora tenhamos cometido alguns erros, que precisamos corrigir”, começou por dizer o sueco, lamentando que o FC Porto tenha “permitido uma reação” aos leões: “Não foi uma vitória fácil, mas fomos melhores”. Do lado do Sporting, Ricardo Costa assumiu que o adversário foi superior. “Não entrámos como deveríamos, mas demos boa resposta e fomos atrás do resultado”, notou o técnico, recordando que os leões estiveram duas semanas sem treinar, com vários atletas com Covid-19. “Apesar da derrota, estou orgulhoso dos atletas”, disse Ricardo Costa.
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“NÃO FOI UMA VITÓRIA FÁCIL MAS FOMOS MELHORES”, ANALISOU O TÉCNICO PORTISTA MAGNUS ANDERSSON