LEÃO PEDE CASTIGO PARA PEPE
GONÇALO INÁCIO E TIAGO TOMÁS VOLTAM AOS TREINOS MAS POTE CONTINUA DE FORA FC PORTO ESTRANHA E LEMBRA MÃOS DE NUNO SANTOS E JOVANE NA CARA DE OTÁVIO
O Sporting-FC Porto do último sábado fez jus à envolvência de um jogo grande, não só por ter tido bons momentos de futebol como pelo seu clima quente, prova disso os 12 cartões amarelos e um vermelho exibidos por Nuno Almeida aos jogadores das duas equipas. E dias volvidos, o clássico... ainda dá que falar: depois do mal-estar assumido contra a equipa de arbitragem, a revolta do Sporting tomou corpo, sob a forma de um pedido feito à Comissão de Instrutores (CI) para a elaboração de um auto de flagrante delito contra Pepe. Em causa um lance aos 32 minutos [ver na fotografia ao lado] entre o capitão do FC Porto e o homólogo do rival, Coates, que os leões entendem ter sido alvo de agressão. Na altura, nem Nuno Almeida, nem o vídeo-árbitro João Pinheiro, tiveram qualquer tipo de intervenção e o jogo seguiu. De acordo com os regulamentos vigentes, a CI da Liga dispõe, agora, de um prazo de três dias para responder à solicitação ontem enviada pelo clube de Alvalade, ou seja, para analisar se existe matéria de facto para a abertura de um processo sumário, posteriormente analisado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. É também por este motivo que o Sporting anexou ao pedido enviado imagens do lance entre os dois centrais. De resto, a visualização da transmissão televisiva está, precisamente, prevista no ponto 2 do Artigo 258º do Regulamento de Disciplina da Liga, o qual enuncia que uma infração é flagrante quando “detetada através de objetos ou sinais percecionados diretamente, ainda que através da visualização de imagens televisivas, que mostrem claramente que a infração foi cometida e o agente nela participou”.
SEGUNDO OS REGULAMENTOS, IMAGENS TÊM DE MOSTRAR QUE “A INFRAÇÃO FOI COMETIDA E O AGENTE NELA PARTICIPOU”
Queixas de uma ponta à outra
Além deste caso na área dos dragões, o Sporting clama, ainda, um outro penálti, aos 48’, por alegada falta de Taremi - de novo - sobre Coates. O critério disciplinar de Nuno Almeida está, igualmente, sob fogo leonino *