Ações decididas após as eleições
çA CMVM revelou a carta que o Benfica terá enviado a Vieira, na qual pede que a decisão sobre o direito de preferência sobre os 3,28 por cento de ações que o antigo líder do clube da Luz possui, seja tomada após as eleições. “Estando em preparação um ato eleitoral [...], qualquer eventual comunicação para exercício de direito de preferência deveria, em atenção aos superiores interesses do Benfica, ser comunicada de forma a poder ser analisada pela nova direção”, pode ler-se em tom crítico.
Na missiva, sublinha-se que a carta recebida de Vieira dando conta da proposta de aquisição de ações é omissa em “informações essenciais e necessárias sobre os termos e condições contratuais relevantes”. E detalha que entre os elementos em falta incluem-se “a identidade do potencial comprador, o(s) prazo(s) e condições de pagamento do preço e eventuais condições adicionais que se mostrem relevantes no contexto do negócio”. Já fonte de Vieira revelou à TSF que o ex-líder não recebeu qualquer carta da SAD e que este vai aferir junto do investidor, não revelado, a disponibilidade para retardar a aquisição.
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