Record (Portugal)

SABOR AMARGO PARA OS ALGARVIOS

Na estreia de Fernando Pires no banco, Farense esteve perto de ganhar mas ainda não foi desta

- JOSÉ LUÍS ARAÚJO

Académico de Viseu e Farense não foram além de um empate. Para uns ficou o sabor amargo, enquanto outros considerar­am inglório o resultado, que castiga as duas equipas. E se a vitória era importante para ambos os lados na fuga aos últimos lugares, mas ficaram evidentes as debilidade­s na capacidade de reação, velocidade e controlo do jogo.

Numa partida marcada pela chuva, as duas equipas não impuseram grande ritmo, nomeadamen­te nas transições ofensivas, quase sempre lentas. Isso permitia ao adversário recompor-se rapidament­e.

Os golos surgiram em lances ou de génio, como os dois de Vítor Bruno, ou em erros cometidos pelo adversário, como aconteceu nos golos do Farense. Depois de um início prometedor dos viseenses, com Nuno Tomás a ter o primeiro sinal de perigo, aos 10 minutos, foram os algarvios que chegaram golo aos 16’, com Cláudio Falcão a aproveitar a atrapalhaç­ão de Mbaye e companhia, após um bom lance de Mayambella. Um grande pontapé de Vítor Bruno, aos 52’, empatou o jogo, que só voltaria a animar na reta final. Pedro Henrique (86’) adiantou o Farense no marcador, mas Vítor Bruno, dois minutos depois, repôs o empate. “Merecíamos vencer, mas há que dar mérito ao Farense que tem objetivos diferentes”, afirmou José Gomes, técnico do Ac. Viseu. Já Fernando Pires, que se estreou no Farense, frisou que “deixou fugir dois pontos”. *

VÍTOR BRUNO BISOU E SALVOU UM PONTO PARA O AC. VISEU, QUE ESTEVE POR DUAS VEZES EM DESVANTAGE­M

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EQUILÍBRIO. Muita luta em Aveiro acabou por dar empate

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