Dos pulmões não nasce criatividade
A exibição segura do FC Porto manietou um Atlético que foi mais do mesmo do que tem sido esta época. Muito talento e opções diversificadas na teoria, pouca inspiração e poucas dinâmicas na prática. Mas disso não se pode acusar Oblak, que acabou o jogo sem nenhuma defesa difícil mas com vários sustos. Por outro lado, o trio de centrais foi demonstrando, aqui e ali, alguma intranquilidade, mais visível em Felipe, do que em Hermoso e Giménez. Os alas Llorente e Carrasco, com caraterísticas mais ofensivas do que defensivas, não se conseguiram destacar com ações de desequilíbrio, ainda que tenham dado boa conta de si no terço mais recuado. Depois, Koke tentou organizar do meio-campo para a frente, conseguindo-o com mais facilidade a partir do momento que De Paul entrou em campo. Não que Lemar estivesse mal – até pelo contrário –, mas o Atlético, enquanto equipa, melhorou. No ataque, Suárez foi sempre o mais perigoso, sem poder contar com um João Félix bastante apagado. Boa entrada também de Correa e Griezmann acabou a ‘expulsar’ Mbemba. *