Estrela para apagar
çFalhado o acesso à fase de grupos da Champions, o campeão sérvio em título, comandado por Dejan Stankovic, tem vindo a saltar entre estruturas. Depois de se ter fixado no 4x3x3, os últimos jogos apontam para o recurso ao 4x4x2 em losango, o que permitirá conci- liar o reforço Zivkovic, com Pavkov no ataque. Habituado a assumir um papel dominador nas competições internas, o Es- trela Vermelha apresenta solu- ções para a chegada com vários jogadores a zonas de remate em ataque posicional. Contudo, na dimensão europeia, é visível uma versão mais cínica, aproveitando a perscrutação de contragolpes, a partir de recuperações em zonas baixas, e de contratransições, após ações de pressão médias-altas. Se é certo que o Estrela Vermelha é uma equipa perigosa nas bolas para- das laterais ofensivas, também é verdade que tem na sua defe- sa, com clara predominância por uma zona muito pouco agressiva, uma das suas maiores debilidades, que deverá ser explorada pelo SC Braga. Além disso, são notórias as arduidades no momento de transição defensiva, claramente o mais débil dos sérvios, com uma última linha com défice no posicionamento, na velocidade e no controlo da profundidade, mas também em organização defensiva, tanto a cerrar as entrelinhas, como nos espaços concedidos entre laterais e defesas-centrais.*