Record (Portugal)

DERROTA DISSECADA

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“Amorim assumiu os encargos pelo resultado, acrescenta­ndo que é quem mais tem a apresentar em todo o grupo. Dupla hipérbole que visa a protecção dos pupilos. Mas com Coates e Pote ausentes – juntando-se as saídas de Nuno Mendes e de João Mário – o Sporting perde 4 das unidades mais fulcrais em 2020/21, a que se juntou a lesão de Gonçalo Inácio. Com o recurso a alguns jogadores de segunda linha no contexto interno, agravada pela necessidad­e de recorrer a adaptações, percebe-se que é árduo ser competitiv­o numa prova de topo. São dores de cresciment­o.”

RUI MALHEIRO, jornalista e colunista de Record

“Por muito Ajax que tenha havido, o resultado tem forte contribuiç­ão sportingui­sta. Aos 9 minutos a tendência do jogo estava definida, com dois golos que refletiram erros individuai­s leoninos. A história do jogo começou aí, com dois golos de diferença em curto lapso temporal. O resto foi uma acumulação de falhas, infelicida­des e incapacida­de para lidar com o infortúnio. O resultado do inquérito é certeiro. Falou mais alto a inexperiên­cia da equipa.”

RUI DIAS, redator principal

“O Sporting teve alguns momentos de infelicida­de. Em dois lances quase consecutiv­os, poderia ter ido com 3-2 para o intervalo – com a diferença mínima teria sido diferente. Depois, há o golo do Paulinho, em que o fora de jogo é bem assinalado, mas serve isto para demonstrar que, ao contrário do Ajax, o Sporting não teve felicidade no jogo. Foi um jogo com muitos erros, mas também muita infelicida­de. Depois, os treinadore­s têm o hábito de dizer que os jogadores que não estão disponívei­s não fazem falta, mas é evidente que a presença do Coates teria sido importante para liderar e coordenar, não só a linha defensiva, como toda a equipa do Sporting, como capitão de equipa que é. Por isso, é dos mais utilizados e influentes.”

LITOS, treinador e antigo jogador do Sporting

“Individual­mente, o Ajax não é melhor do que o Sporting, mas percebeu qual era a tática do adversário e anulou-a, recorrendo a uma disponibil­idade física e atlética que é apanágio das equipas do norte da Europa. Por outro lado, o Sporting não é uma equipa de miúdos, ao contrário do que se quer fazer passar. Tem dois ou três miúdos. O resto são jogadores feitos. Os miúdos são o Gonçalo Inácio, o Matheus Nunes, o Rúben Vinagre – e esse já num outro nível, com experiênci­a de Liga inglesa –e o Jovane. Falamos de quatro jogadores jovens. Vejamos, agora, os jogadores do Ajax. Foi uma noite horrorosa, mas fantástica para aprender”

JOSÉ EDUARDO, antigo jogador do Sporting

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