As brincadeiras do balneário
Um dos segredos do sucesso do Boavista na viragem do milénio foi, para lá da qualidade, o bom balneário que se construiu. Litos lembra um grande espírito... e algumas brincadeiras. “Tínhamos o Joaquim, o Martelinho... Às vezes, na brincadeira, cortávamos a roupa, boxers, meias. Íamos treinar e ficavam dois ou três para trás. Eram brincadeiras”, lembrou. Porém, para uma equipa ser campeã um bom balneário não chega, sendo preciso também um líder. E esse existiu na pele de Jaime Pacheco. “Foi com carinho e orgulho que fui treinado pelo Jaime, um treinador de trabalho. Ele às vezes até me dizia que, se fosse pelos treinos, eu não era titular, mas que ao domingo me transformava. Eu dizia-lhe que não era jogador de treino, mas de jogo”, disse, sorridente. *