Record (Portugal)

Espreitade­la europeia

- Artur Fernandes Presidente da Associação Nacional de Agentes de Futebol

A jornada europeia começou cedo demais para o Sporting. Os leões chegaram com 10 minutos de atraso e quando o árbitro apitou já estavam a perder 2 -0. Não existe um padrão exato para justificar o início. Inexperiên­cia, qualidade, sorte de uns, azar de outros, preparação psicológic­a, inteligênc­ia emocional, plantel curto, carácter consolidad­o, expectativ­as, ausência de jogadores, etc. O certo é que estes jogos são os mais difíceis para quem perde. É torturante estar 90 minutos em jogo, quando este está perdido desde que começou. Houvesse mais dinheiro, e com substituto­s de nível para Coates e Pote, e o Ajax não teria a vida tão facilitada. Mas estes jogos não são para esquecer, antes para recordar com sapiência. Mas só se fala do escândalo, porque o Sporting fez por merecer o estatuto. Agora exigem-lhe mais.

O Porto acumula anos de exigência competitiv­a

internacio­nal e adapta o seu chip a cada competição em que está inserido. Prepara cada jogo para ganhar e mostra tanta impetuosid­ade no duelo contra um Tondela, como contra o At. Madrid. Parece várias equipas dentro do mesmo plantel. Não havendo vitórias morais, muito menos com o Conceição, a verdade é que o golo de Taremi é limpinho, limpinho. Merecia ganhar.

O Braga continua a dar mostras de cresciment­o

gradual. Perdeu, poder-se-iam apresentar parte das causas supra citadas na derrota do Sporting. Até merecia pontos, não fossem dois erros infantis. Mas o mais relevante é que o projeto está ascendente. O presidente deixa o alerta que a equipa tem de fazer melhor. E realmente tem potencial para isso. Cuidado Guerreiros!

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