Record (Portugal)

Leão acelerou pelas faixas

- Francisco Gomes da Silva

çOs leões deslocaram-se até ao Estoril para defrontar uma das grandes surpresas desta temporada.

A equipada casa voltou a dar umaboaresp­osta

nesta partida, ainda que o Sporting tenha conseguido impor a primeira derrota do campeonato ao Estoril. Ofensivame­nte o conjunto canarinho apareceu mais depois do golo sofrido, obrigando os visitantes a baixarem o seu bloco e a defenderem

MESMO COM MAIOR CAPACIDADE PARA TER BOLA, FALTOU CRIATIVIDA­DE AO MEIO CAMPO OFENSIVO DOS LEÕES

dentro da sua grande área nos minutos finais do jogo.

O Sporting demorou muito tempo a conseguir

encaixar na estratégia defensiva da equipa orientada por Bruno Pinheiro. Os canarinhos conseguira­m anular o ataque dos campeões nacionais com a formação de uma linha de cinco, fruto da descida de Gamboa para junto dos centrais. O médio do Estoril ficou responsáve­l por encaixar individual­mente em Paulinho, libertando os dois centrais, Patrick William e Lucas Áfrico, para a marcação a Sarabia e Nuno Santos [1].

Sem possibilid­ade de entrar pelo corredor central,

os espaços apareceram nas faixas com Joãozinho no lado esquerdo a ficar na marcação a Porro e muitas vezes Chiquinho também apareceu a fechar o lado direito com as subidas de Vinagre, formando uma linha de seis [2]. Com um bloco baixo e compacto, o Estoril procurou sobretudo chegar à baliza de Adán através de transições rápidas com Arthur Gomes a ser muito requisitad­o neste momento do jogo. Mesmo com maior capacidade para ter bola, faltou alguma criativida­de ao meio campo ofensivo dos leões com Sarabia a ter de baixar para assumir esse papel de jogador mais criativo e construtor.

Foi precisamen­te dos pés do médio espanhol

que o Sporting conseguiu construir a jogada que deu origem ao golo. Rúben Amorim mexeu na equipa aos 62 minutos com Jovane a entrar para o lugar de Vinagre. Nuno Santos baixou para fazer o corredor esquerdo, numa clara mudança estratégic­a no plano ofensivo dos leões. A equipa do Sporting passou a privilegia­r mais o ataque à profundida­de com Sarabia a baixar ainda mais em campo para assumir a iniciativa, lançando Paulinho e Jovane para as zonas de finalizaçã­o. O avançado português conseguiu chegar à bola primeiro que Daniel Figueira, sofrendo o pénalti que Porro depois converteu. Um dos raros momentos em que o Estoril não controlou bem a profundida­de, com o Sporting a aproveitar para fazer o único golo da partida e somar os três pontos [3].

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