Record (Portugal)

Dinâmica dá tranquilid­ade

- André Zeferin?o? www.ProScout.pt

O FC Porto alcançou uma vitória tranquila mas muito importante, uma vez que este jogo surge na sequência de uma jornada europeia e o cansaço poderia ser um adversário extra. Sérgio Conceição surpreende­u tudo e todos ao fazer várias alterações no onze inicial e, sobretudo, estreando três jogadores a titulares - Wendell, Vitinha e Fábio Vieira - saíndo Pepe (lesionado), Toni Martínez (castigado) e Grujic. No centro da defesa, Marcano e Mbemba formaram dupla, face

OS DRAGÕES PROCURARAM USUFRUIR DAS INCURSÕES OFENSIVAS DOS DOIS LATERAIS, TENDO EVIDÊNCIA NO JOGO

à impossibil­idade de utilizar Pepe, com o espanhol a regressar à zona central, após vários jogos a jogar a defesa-esquerdo.

Antes do apito inicial, existiam muitas dúvidas sobre qual o sistema tático que os azuis e brancos iriam utilizar. Em cima da mesa estavam duas possibilid­ades: o habitual 4x4x2 ou o 4x3x3. A verdade é que os dragões deambulara­m entre os dois sistemas táticos, com Fábio Vieira a sair várias vezes da posição mais adiantada e a juntar-se a Vitinha e Uribe ou descaindo para um dos corredores. [1]

Sem Toni Martínez, Sérgio Conceição optou por Fábio Vieira, no entanto o jovem internacio­nal sub-21 não se limitou a jogar lado a lado com Taremi. Luis Díaz e Otávio exploraram muito os espaços interiores e posicionar­am-se, por diversas ocasiões, lado a lado com o avançado iraniano, deixando os corredores livres para Wendell e João Mário e permitindo que Fábio Vieira pudesse intervir na fase de criação de jogo da equipa. O papel extremamen­te ofensivo dos laterais, principalm­ente com Wendell em campo ao invés de Marcano ou Zaidu, potencia que os dragões procuram usufruir das incursões ofensivas dos seus dois laterais, ganhando evidência no modelo de jogo portista. [2] Do ponto de vista defensivo, o

FC Porto montou uma linha formada por cinco jogadores, em várias situações, com Otávio, mas também Luis Díaz, a ajudar os laterais no processo defensivo. Nestes momentos, os dragões passavam a estar dispostos em campo num 5x3x2, que variava conforme o flanco onde a bola se encontrava. Este posicionam­ento, especialme­nte de Otávio, deveu-se às várias subidas que o lateral do Moreirense Abdu Conté, realizou, criando várias dificuldad­es. [3]

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