PAUSAS NO MANUAL PARA GERIR FEDDAL
Central só cumpriu os 90’ em dois jogos esta época e quando o fez precisou de descansar a seguir
Nota de relevo entre as escolhas de Rúben Amorim, a ausência de Feddal no onze diante do Estoril, no domingo, explica-se com a necessidade de gestão do central, cuja condição física, sabe Record, sempre obrigou a cuidados especiais por parte da Unidade de Performance: aos 31 anos (completa 32 em dezembro), o padrão de desgaste tem tendência a aumentar, assim como os tempos de recuperação entre jogos. Tanto que, em sete possíveis esta época, só em dois fez todos os minutos, contra o Sp. Braga (jornada 2 da Liga Bwin) e recentemente, na Champions, diante do Ajax; logo a seguir a
EXPULSÃO DE MATHEUS REIS EM BRAGA, ASSIM COMO CASTIGO DE COATES E LESÃO DE INÁCIO COM O AJAX PUXARAM PELO 3
cada uma dessas partidas, contra o Belenenses SAD, e na Amoreira, respetivamente, o marroquino sentou-se no banco.
O plano é claro e passa por substituir Feddal sempre que possível – e o mais cedo possível. Na Supertaça, diante dos bracarenses, atuou 80 minutos, fez 86’ diante do Vizela, a abrir o campeonato, 73’ contra o Famalicão, na 4.ª jornada, e 70’ frente ao FC Porto (5.ª ronda). As exceções foram, então, os jogos supracitados e sempre em contextos muito específicos: na Pedreira, Matheus Reis foi expulso aos 80’, enquanto diante dos holandeses Coates estava castigado e Gonçalo Inácio lesionou-se aos 21’. Gerir não era opção.
Pronto para o Marítimo
Feddal precisa de uma gestão mais apertada – não está lesionado – mas, depois de ter parado contra os canarinhos, está pronto a defrontar o Marítimo, próximo adversário dos leões no campeonato, em Alvalade (sexta-feira às 19 horas). A utilização ficará ao critério de Amorim.
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