Record (Portugal)

A FESTA DA FAMÍLIA

Motivação está em alta depois da chegada de Neemias Queta à NBA, mas isso agora é visto como o primeiro passo

- PEDRO FILIPE PINTO

Jogar basquetebo­l é muito difícil para quem não sabe, mas, mesmo assim, é bem engraçado. Aquela sensação de ver a bola ‘beijar’ a rede tem algo de especial e foi isso que Márcia Costa fez e a equipa de reportagem de Record... tentou fazer. É essa tal sensação que poderá experienci­ar já este sábado no Record Challenge Park. Só faltam quatro dias! A jogadora do GDESSA e da Seleção recebeu-nos de braços abertos, mas demorou pouco até nos humilhar quando a desafiámos para o um contra um, mas já lá vamos. Começámos, então, pelas bases, ou seja, com os apoios e os lançamento­s na passada. “A tabela está ali para alguma coisa. Por isso, driblamos, damos um e dois passos e, depois, já perto do cesto, apontamos à quina daque

“A TABELA ESTÁ ALI PARA ALGUMA COISA. SE ACERTARES ALI NUNCA FALHAS”, FRISOU MÁRCIA AO EXPLICAR AS ‘BANDEJAS’

le quadrado. Se acertares ali nunca falhas. A tabela ajuda-te”, começou por dizer a base, de 31 anos, que foi escolhida pela Federação Portuguesa de Basquetebo­l como a jogadora da década 2010-20. Depois da explicação, tentámos a sorte e com sucesso. Os elogios da craque foram muitos, mas duraram pouco, isto porque passámos aos lances livres. “Cada um tem o seu ritual, também para relaxarmos um pouco. Eu recebo a bola, bato com ela três vezes no chão, inspiro, vou abaixo, expiro, subo e aproveito o balanço para lançar. Depois, também importante, é acabar com os dedos a apontar para o cesto”, explicou, exemplific­ando ao marcar quatro em cinco. Seguiu-se, então, o nosso turno e o resultado não foi famoso. Não conseguimo­s marcar em... bem, não interessa dizer quantas tentativas foram.

Para terminar, falemos na tal humilhação. Demos a oportunida­de a Márcia de nos ‘partir ao meio’ e não a desperdiço­u: “Podes tapar o lado esquerdo, que eu vou para a direita.” E foi. Quando tentámos tirar-lhe a bola já ela estava a cair no cesto. Impossível. É levantar a cabeça e fazer melhor na próxima oportunida­de. *

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