ERRO DE ANÁLISE NA LUZ
TIRA-TEIMAS Iturralde González
No primeiro caso [1] para
mim há penálti. Otamendi tira a bola, mas antes derruba Makouta com o joelho esquerdo. Tira a bola com a perna direita, mas há um contacto claro que atira o adversário ao chão. Que o VAR não intervenha consigo entender porque não é um erro claro. Mas se o árbitro apita penálti, não há erro nenhum. O derrube é um pouco antes de cortar a bola.
Vejo a segunda jogada [2] de forma clara. Para mim não é penálti. É falta de Paulinho e, pela maneira de entrar, com a sola da bota e a perna quase esticada, é um lance de jogo perigoso grave. Por isso, é cartão vermelho para o avançado do Sporting. Não se pode entrar assim numa disputa de bola. Se olharmos para Dani Figueira, o guarda-redes aborda o lance com o interior da perna, enquanto Paulinho vai com a sola à frente, a perna quase esticada... É mesmo um lance perigoso que pode lesionar um jogador adversário.
Repetir ou não repetir o penálti? [3] Eis o grande dilema dos árbitros hoje em dia. Os regula
mentos deixam claro que, quando entram jogadores de ambas as equipas, havendo golo ou não é preciso repetir. Mas em nenhum país isso acontece. Então acabem com a regra! Quando o guarda-redes se adianta 10 ou 15 centímetros e defende, o VAR entra e manda repetir. Então aí é preciso fazer o mesmo neste caso. A lei 14 diz que se há invasão de ambas as equipas há que repetir. Faz falta ter mais consistência da arbitragem. Não é um problema de Portugal.
O penálti do FC Porto [4] é algo de que já falámos. Coloca as mãos? Sim. Tem de não meter as
mãos para que não haja problemas? Também. Mas em câmara lenta parece tudo muito mais do que na velocidade normal. Em câmara lenta desvirtua, pois não vejo força para empurrar.
Marcano, quando sente o contacto, deixa-se cair para a frente. O empurrão não me parece suficiente para que seja penálti. Futebol não é para ser visto em câmara lenta.