Record (Portugal)

“Chegou a ser o melhor marcador...”

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Jogar com os pés não é um problema para Diogo Costa, até porque esse foi um gosto que, ainda criança, sempre fez questão de sinalizar. A baliza ia ganhando espaço, é certo, mas não a tempo inteiro.

“Ele gostava de jogar à frente também. Gostava mesmo. Então em alguns torneios eu punha-o metade do jogo à baliza e outra metade a jogar à frente. Ele jogava bem e chegou a ser melhor marcador em alguns até”, assegura Adílio Pinheiro,vincando expressame­nte a ideia de que permitir estas experiênci­as à crianças em tão tenra idade “não é apenas positivo para evoluirem como jogadores”: “Nestas idade é importante, é até o mais importante, não tenha dúvidas, que o miúdos se divirtam. Se não se divertirem, não estão felizes.” Sobre as apetências técnicas de Diogo Costa para jogar com o pés, que lhe permitiam até se guarda-redes e goleador na mes

ma partida, Adílio Pinheiro recorda o seu “remate muito forte para a idade”, tanto que de vez em quando tinha de meter um travão ao guardião. “Ele tinha alguma facilidade em rematar de baliza a baliza. Metia a bola de um lado ao outro sem se esforçar muito, mas não o deixava. Às vezes do outro lado estavam aqueles meninos pequeninos, franzinos, muito frágeis... Não, não o deixava. Formar jogadores também tem a ver com isto, sabe?”

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