A força, a confusão e o saber de Jesus
Foi o jogo mais difícil da Liga que o Benfica disputou até ao momento?
Se olharmos para o calendário até à 7.ª jornada, este era o jogo mais difícil no plano teórico, dado tratar-se de uma deslocação a Guimarães. Mas, na prática, outras ocasiões houve em que os encarnados sentiram mais dificuldades em chegar à vitória. Desta feita, fruto de um final de primeira parte avassalador, o triunfo ficou garantido sem sobressaltos de maior.
E o que contribuiu para este período tão bem sucedido?
Ao contrário de jogos anteriores, houve uma ligação efetiva entre o meio-campo e o ataque, devido à ação de Rafa, à inspiração de Yaremchuk e até à movimentação de Darwin. A defesa vimaranense revelou, por outro lado, lacunas irreparáveis e a vitória do Benfica ficou consumada ainda antes do intervalo. Aliás, ainda antes do regresso às cabinas, o Benfica podia ter chegado a um resultado mais volumoso.
Na segunda parte, o V. Guimarães reagiu...
O V. Guimarães esteve por cima durante largos períodos. Por mérito próprio, mas também pelas birras e disparates de Darwin, que desuniram e desorientaram a equipa.
Jesus devia tê-lo substituído, depois da discussão com o uruguaio?
Substituí-lo e promover um caso do foro disciplinar seria, talvez, perdê-lo definitivamente. Darwin percebeu que errou e também que teve uma nova oportunidade.