Record (Portugal)

FALTA DE EFICÁCIA CRIA PROBLEMAS

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A vitória sobre o Marítimo confirmou um Sporting cada vez mais dominador (72%-28% em posse de bola; 16-2 em oportunida­des criadas). Em contraste, o resultado arrancado a ferros (1-0, de penálti aos 90’+8) ficou muito aquém do volume de jogo. Rúben Amorim continua a ver o copo meio cheio, e a crescente influência de Sarabia ajuda, mas assume o problema sem rodeios: “Temos de fazer mais golos e melhorar na finalizaçã­o, é um facto que está à vista de todos”, constatou o técnico no final do encontro. Os dados estatístic­os sublinham esta análise. O aproveitam­ento ofensivo do Sporting está em quebra e, frente ao Marítimo, caiu a pique para mínimos da temporada: 1 golo em 25 remates (dois deles aos ferros), o que se traduz numa taxa de conversão de 4%, a mais baixa da equipa desde o início da Liga e distante, muito distante, dos 40% de eficácia registados em Braga (2 golos em 5 remates). Foi, de resto, a quarta jornada seguida dos leões a marcar 1 golo (segunda de penálti) e quinta no total a vencer por um de diferença. O 3-0 ao Vizela e o 2-0 ao Belenenses SAD são desvios à norma. Num olhar mais individual­izado ao proveito e desperdíci­o, Paulinho e Nuno Santos aparecem na linha da frente: têm um golo cada no campeonato mas fizeram, respetivam­ente, 21 e 15 remates. Pote soma 16, é certo, mas apontou 3 golos. E só participou nas primeiras quatro partidas.

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