SEM PRESSÃO
João Almeida é um dos três lusos, em cinco, que se estreia hoje na prova rainha dos Mundiais
çA Seleção que hoje compete na prova rainha dos Mundiais, na Flandres, está ciente das dificuldades num percurso típico das clássicas belgas. Por outro lado, três, dos cinco ciclistas, fazem a prova pela primeira vez. Um deles é João Almeida (Deceuninck), os outros são André Carvalho (Cofidis) e Rafael Reis (Efapel). “Não tenho muita experiência em clássicas nem em corridas tão longas. Além disso, este é o meu primeiro Mundial de elite, pelo que será uma experiência nova para mim”, frisou o ciclista de A-dos-Francos à assessoria da Federação. Mas de um ciclista que aos 23 anos já é um dos melhores do Mundo tudo se pode esperar, até trabalhar para um colega. “Farei tudo para me manter no grupo principal para conseguir um bom resultado. Terei disponibilidade para ajudar a equipa, caso algum companheiro esteja melhor. O importante é colocar Portugal lá em cima”. Nelson Oliveira (Movistar) e Rui Oliveira (Emirates) são os repetentes, mas o segundo só alinhou só uma vez, em 2019, com desistência. O primeiro já leva uns quantos Mundias nas pernas. “Duas das subidas são em empedrado, o que fará a corrida ainda mais difícil do que poderíamos prever antes de termos reconhecido o percurso no terreno”. Ontem, correram-se as provas de fundo elites e juniores femininos. Na primeira, Maria Martins desistiu e Daniela Campos foi 103ª, a 13.21 m da italiana Elisa Balsamo. Nas mais novas, Sofia Gomes (35ª, a 6.04m) e Beatriz Roxo (59ª, a 6.28m) resistiram às quedas, em prova ganha pela britânica Zoe Backstedt.
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