Diogo Jota, finalizador da cabeça aos pés
Cinco dos 12 golos pelo Liverpool na Premier League foram de cabeça; quatro dos oito golos com a camisola da Seleção também foram de cabeça. Diogo Jota não é gigante (1,78 metros), mas também não é só a altura que define um bom cabeceador. Numa das conferências de imprensa no Euro’2020, perguntei-lhe se costuma fazer trabalho específico para melhorar a finalização desta forma. “Às vezes os lances surgem e sou feliz. O golo é algo que me fascina e que tento em todos os jogos”, respondeu-me. Diogo Jota é muito mais do que um cabeceador. A capacidade de rematar com os dois pés, a velocidade e a inteligência no posicionamento fazem dele um avançado com atributos muito interessantes. Na época passada, a primeira no Liverpool, apontou 13 em 30 jogos, num contexto especial: alternou estatuto de titular com suplente utilizado porque Mané e Firmino são concorrentes de peso; esteve afastado por lesão durante três meses. Em maio voltou a lesionar-se, algo que pode ter afetado o estado em que se apresentou no Europeu. Esta temporada, sem problemas físicas, pode mostrar um Diogo Jota ainda melhor no clube – e com benefícios para a Seleção. À atenção do FC Porto, já amanhã.