Record (Portugal)

Diogo Jota, finalizado­r da cabeça aos pés

- David Novo Editor

Cinco dos 12 golos pelo Liverpool na Premier League foram de cabeça; quatro dos oito golos com a camisola da Seleção também foram de cabeça. Diogo Jota não é gigante (1,78 metros), mas também não é só a altura que define um bom cabeceador. Numa das conferênci­as de imprensa no Euro’2020, perguntei-lhe se costuma fazer trabalho específico para melhorar a finalizaçã­o desta forma. “Às vezes os lances surgem e sou feliz. O golo é algo que me fascina e que tento em todos os jogos”, respondeu-me. Diogo Jota é muito mais do que um cabeceador. A capacidade de rematar com os dois pés, a velocidade e a inteligênc­ia no posicionam­ento fazem dele um avançado com atributos muito interessan­tes. Na época passada, a primeira no Liverpool, apontou 13 em 30 jogos, num contexto especial: alternou estatuto de titular com suplente utilizado porque Mané e Firmino são concorrent­es de peso; esteve afastado por lesão durante três meses. Em maio voltou a lesionar-se, algo que pode ter afetado o estado em que se apresentou no Europeu. Esta temporada, sem problemas físicas, pode mostrar um Diogo Jota ainda melhor no clube – e com benefícios para a Seleção. À atenção do FC Porto, já amanhã.

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