Record (Portugal)

FALTA DE INSPIRAÇÃO SÓ PODIA DAR NISTO

Resultado foi o espelho de uma partida pobre. Foi uma desilusão face ao que as equipas têm sido

- CRÓNICA DE RAFAEL SOARES

Infelizmen­te para os espectador­es, o resultado entre Portimonen­se e Vizela foi um espelho perfeito daquilo que se viu ontem no Algarve: duas equipas minimament­e organizada­s, mas pouco testadas face à desinspira­ção e à falta de criativida­de de ambas, no processo ofensivo. Só podia acabar em falta de golos, com o conjunto minhoto a somar o quarto empate consecutiv­o. Já Paulo Sérgio pode não querer

JOGO TEVE VÁRIAS PARAGENS E POUCOS LANCES PERIGOSOS. ALGARVIOS AINDA CHEIRARAM O GOLO NOS ÚLTIMOS MINUTOS

olhar para a tabela, mas a verdade é que tem motivos para sorrir se o fizer. A formação algarvia segue no sexto posto e até podia ter ultrapassa­do o Sp. Braga. Cedo se perspetivo­u uma partida pobre, face ao curto tempo útil da primeira parte. O Portimonen­se assumiu a posse, mas não foi muito mais perigoso do que o adversário. O único lance digno de registo passou pelo remate rasteiro de Angulo, aos 24’, para a defesa de Charles. Ainda que o segundo tempo também tenha estado longe de ser um grande espetáculo, a história ameaçou ser diferente graças ao maior atreviment­o do Vizela. Samu ameaçou de cabeça aos 54’, Zohi permitiu a Samuel brilhar aos 61’ e logo no minuto seguinte Kiki Afonso disparou ao lado, ainda de fora da área. Mas estes lances tornaram-se exceções que fugiram à regra. As longas paragens continuava­m e, com as equipas encaixadas, foi preciso esperar até aos 81’ para se ouvir um novo frisson nas bancadas. Aí, Renato Júnior obrigou a uma intervençã­o de Charles, que voltou a ganhar o duelo ao compatriot­a, aos 88’. O empate era mesmo o mais justo, naquilo que se revelou como uma pequena desilusão face ao que as duas equipas têm vindo a fazer.

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TRANCADO. Nulo persistiu em jogo sem pontaria

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