Record (Portugal)

MURALHA METE ÁGUA

Minhotos sofreram cinco golos nos dois últimos jogos na Liga, mais do que nos restantes cinco

- PEDRO MORAIS

A muralha do castelo começou por ser um caso sério na Liga, mas a verdade é que nos últimos dois jogos começou a deixar entrar água. Em apenas duas partidas, no caso frente ao Arouca e ao Benfica, a defesa do Vitória sofreu cinco golos, quando nos primeiros cinco jogos tinha concedido apenas um, créditos que lhe valiam, à quinta ronda, o prémio de melhor do campeonato. Os problemas começaram na deslocação a Arouca, num jogo que os vitorianos estiveram até a vencer por 2-0. Dois erros individuai­s - de Jorge Fernandes e Sacko - saíram caros à formação minhota e os arouquense­s renasceram até ao empate. Frente ao Benfica, o cenário foi diferente, mas houve um aspeto que se repetiu: os erros. No primeiro golo, Borevkovic e Sacko ficam para lá da linha defensiva e colocam Yaremchuk em jogo, enquanto no segundo é o croata que perde a bola já no último terço, apanhando a equipa em contrapé. O terceiro golo, refira-se, surge de uma transição rápida do conjunto encarnado.

No final da partida, Pepa admitiu que a sua equipa cometeu “erros que não se admitem”, restando perceber se vai voltar a mexer no sector mais recuado. De Arouca para o jogo de ontem, por exemplo, saiu Jorge Fernandes, dando definitiva­mente o lugar a Borevkovic. O croata já havia sido titular na Covilhã, a meio da semana, mas aí em jogo da Allianz Cup. O restante trio, composto por Mumin, Sacko e Rafa, manteve-se.

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