Record (Portugal)

UMA ENTRADA DEMOLIDORA

Imperou a lei do mais forte e a eliminatór­ia ficou resolvida logo na primeira parte

- ARTUR JORGE

O Rio Ave foi até às terras do ‘Santo Condestáve­l’ Nuno Álvares Pereira garantir um apuramento tranquilo para a 3ª eliminatór­ia da Taça de Portugal. Uma entrada arrebatado­ra desequilib­rou imediatame­nte as forças e o efeito só não foi logo definitivo porque aos 15 minutos o experiente Aderllan Santos desperdiço­u um penálti, quando os vila-condenses

“O RIO AVE TEVE UMA ENTRADA FORTÍSSIMA MAS A NOSSA EQUIPA REORGANIZO­U-SE E DEPOIS MELHOROU” MANUEL NAMORA, tr. V. Sernache

“HAVIA O COMPROMISS­O DE REALIZARMO­S UM JOGO SÉRIO. A NOSSA ENTRADA FOI NESSE SENTIDO” LUÍS FREIRE, treinador do Rio Ave

já venciam por 2-0. Na retina ainda permanecia a magnífica execução de Rúben Gonçalves na inauguraçã­o do marcador e o arranque musculado de Aziz após uma oferta de Agostinho Cá a meio campo. Parecia um passeio. E na prática foi quase assim. Não fosse o brasileiro Romário revelar eficácia na única ocasião de golo da equipa da casa nos primeiros 45 minutos e as distâncias ao intervalo já poderiam ser irreversív­eis.

À meia hora de jogo os laterais do Rio Ave fabricaram o 3-1: Nuno Namora derivou o flanco e, no lado direito, Costinha rematou cruzado fora do alcance de Carlos Fernandes. O veterano (41 anos) guardião do Vitória Sernache, diga-se, foi um obstáculo difícil de transpor e aos 39 minutos assinou mesmo a defesa da tarde, a responder a um remate de Aziz. Na segunda parte a superiorid­ade dos visitantes já não foi tão evidente. O Sernache, que estreava Manuel Monteiro no banco depois de uma semana complicada, com a saída do treinador Ricardo Nascimento – que acusou o presidente de atos racistas –, conseguiu ter mais bola e ‘alongar o jogo’. Já o Rio Ave optou por uma gestão tranquila e apurou-se sem surpresas. *

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É MINHA. Costinha foge à marcação de um defesa
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