Os golos do dinheiro
aqueles que calharam aos três representantes portugueses na Champions (estar no pote 3, como aconteceu a FC Porto e Benfica, tem custos), era difícil que não calhasse uma jornada destas. Em dois dias, as melhores equipas do campeonato nacional irão medir forças com emblemas da elite europeia, tendo verdadeiras montanhas para ultrapassar. Qualquer ponto conquistado para as cores nacionais terá de ser visto como um enorme sucesso, tais são as diferenças orçamentais que vão estar em campo. Os puristas até podem repetir até à exaustão que o dinheiro não marca golos, e que não faltam exemplos de pobres a baterem o pé aos ricos, mas esses, como se vê pela história da Champions nos últimos anos, são excecionais. Que ninguém se iluda: ter dinheiro é mais de meio caminho andado.
O futsal ganha espaço na agenda mediática e alastra-se um pouco por todo o planeta. Este Mundial, que se disputa na Lituânia, mostra-o bem: nos quartos de final, havia uma equipa africana, uma asiática, duas sul-americanas e quatro europeias (incluindo o Cazaquistão), sendo que já vão longe os tempos das armadas de brasileiros naturalizados. Para se jogar, precisa de menos jogadores e muito menos espaço do que o futebol. Será o futuro?