Quem não tem Haaland caça com todos
Pelo segundo jogo seguido sem Haaland, o Borussia Dortmund reencontrou a sua identidade coletiva e reorganizou-se num 4x4x2 losango, resistindo à lesão do ‘cérebro’
Dahoud logo nos minutos iniciais. A partir da fortíssima dinâmica de meio-campo, assente no jogo posicional de
Witsel e na mobilidade de Bellingham, Brandt e Hazard, a equipa germânica teve no regressado Reus uma importante referência atacante, pela capacidade de ligar o jogo e aparecer onde estava a bola para criar superioridade numérica. Coube ao holandês
Malen a tarefa de preencher a zona do ponta-de-lança, o que fez com grande eficácia, materializando em golo uma das raras ocasiões em que lhe foi concedido espaço para armar o remate. Defensivamente, Kobel enfrentou apenas um remate enquadrado do Sporting, e inofensivo (Paulinho, 54’). Os laterais, Meunier e Raphaël Guerreiro, foram muito participativos no jogo. Os centrais, Hummels e
Akanji, apesar de alguns sobressaltos, acabaram por estar na construção do lance do golo. No banco, a gestão de Marco Rose foi criteriosa.
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