Benfica europeu
As águias receberam e venceram o Barcelona por 3-0 numa exibição categórica que fez recuar às grandes noites europeias do Benfica. Mesmo perante um adversário que passa por muitas dificuldades internas e a nível coletivo, isso não desvaloriza o excelente jogo dos encarnados que foram superiores e conseguiram controlar a partida. Um Barcelona pós-Messi que ainda assim continua com individualida.des de muita qualidade.
A equipa de Jorge Jesus entrou muito bem nas duas partes.
Na primeira chegou ao golo logo aos três minutos, com Weigl a lançar Darwin na profundidade. O uruguaio conseguiu tirar os adversários do caminho dentro da área e numa jogada individual abriu o marcador. Um lance que se repetiu ao longo do jogo com o Benfica a explorar muito bem o ataque de Darwin aos espaços nas costas da defesa blaugrana
[1]. Com o golo madrugador, o Barcelona assumiu a iniciativa
de jogo e empurrou o Benfica para trás, apesar de as águias terem apresentado em muitas situações um bloco compacto e médio-alto mesmo depois do golo marcado. Pressão alta e intensa ao portador da bola com capacidade para recuperarem rapidamente a posse e atacarem a profundidade. Quando não existiam espaços, o Benfica baixava o ritmo da circulação e procurava soluções com mais critério, obrigando os catalães a abrirem espaços devido à pressão ineficaz e descoordenada. No momento sem bola foi visível o 5x2x3 dos encarnados com poucos espaços entre linhas e com o Barcelona a ter de jogar muito pelos corredores e através de cruzamentos para Luuk de Jong para chegar à baliza do Benfica
[2]. No segundo tempo e com o maior risco que o Barcelona
assumiu na procura do empate, o Benfica ficou mais confortável a defender num bloco baixo e a sair rapidamente em transições rápidas. As melhores oportunidades das águias surgiram de lances de ataque rápido com Darwin em grande destaque. Os três da frente apresentaram-se com papéis bem distintos. Rafa mais na progressão com bola e com capacidade móvel para aparecer no espaço, Yaremchuk a baixar para oferecer apoios frontais e arrastar a marcação consigo e Darwin no ataque constante a zonas de finalização. Uma fórmula de sucesso que o técnico português encontrou para potenciar o ataque encarnado e permitir ao Benfica criar constantemente situações de perigo para a baliza contrária
MELHORES OPORTUNIDADES DAS ÁGUIAS SURGIRAM DE LANCES DE ATAQUE RÁPIDO COM DARWIN EM DESTAQUE