Record (Portugal)

Quando o Boavista entra em ação já se sabe o número de ‘amarelos’

- Luís Avelãs

çLonge de ser uma das equipas com mais cartões na prova (tem menos 13 que o Marítimo, o emblema mais sancionado com 32 amarelos e 2 vermelhos), o que se compreende também por ser das que menos faltas comete (apresenta um total de 97, o quarto registo mais baixo da competição e muito distante das 141 do Marítimo), o Boavista exibe uma particular­idade bastante curiosa no aspeto disciplina­r: foi sancionado com três cartões amarelos em todos os jogos que já disputou no campeonato!

Pode, de facto, parecer estranho,

mas a verdade é que o conjunto orientado por João Pedro Sousa vê sempre o mesmo número de cartões. Não importa se atua na condição de visitado ou visitante, se ganha, perde ou empata, o poderio do opositor ou o estilo mais ou menos permissivo do árbitro que dirige os duelos. Até à data, tudo isso tem sido completame­nte indiferent­e já que, finda a partida, a ficha de jogo indica sistematic­amente três cartões amarelos para a formação axadrezada que, assim sendo, soma 21 cartões, divididos por 13 futebolist­as, sendo que o goleador Gustavo Sauer e o central Jackson Porozo (ambos com três admoestaçõ­es) são os mais castigados.

NAS SETE RONDAS DISPUTADAS, E INDEPENDEN­TEMENTE DO RESULTADO, OS NORTENHOS VIRAM SEMPRE TRÊS CARTÕES

Até no número de infrações por jogo,

os axadrezado­s são muito regulares. Com uma média de 13,85 por encontro, a diferença entre o registo mínimo (10, em Barcelos e Vizela) e o máximo (17, na receção ao Portimonen­se), é de apenas 7. Somente uma equipa, o Vizela, apresenta uma amplitude menor, pois nos sete jogos realizados oscilou entre as 14 e as 19 faltas. Porém, a sua queda para as infrações é maior (média de 16,42/jogo).

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