“Não o deixei desistir quando pensou nisso”
Quando ainda jogava no Ericeirense e trabalhava na padaria, o médio achou que já era tarde
Cada um tem a sua história, mas a de Matheus Nunes é bastante especial. Depois de chegar a Portugal, em 2012, o luso-brasileiro começou a jogar no Ericeirense, mas as épocas iam passando, a idade ia aumentando e a oportunidade não chegava. Teve de se fazer à vida e começou a trabalhar numa das pastelarias Pão da Vila, na Ericeira. Cátia revelou-nos que o filho chegou a pensar que já não ia chegar lá, mas a mãe tirou-lhe logo esses pensamentos da cabeça.
“Quem nunca deixou de acreditar fui eu, porque ele sim,
“FOI UMA SUBIDA METEÓRICA. ESTEVE SEIS ANOS AQUI, DEPOIS FOI PARA O ESTORIL E, APÓS SEIS MESES, CHEGOU AO SPORTING”
deixou. Houve um momento em que o Matheus achava que já tinha passado a hora dele. Eu disse-lhe: ‘Desistir é para os fracos e tu não és fraco.’ Não o deixei desistir quando ele pensou nisso”, recordou, com o orgulho estampado no rosto, lembrando que, nessa altura, fez valer o seu ‘instinto de mãe’: “Eu sabia que ele ia alcançar os sonhos dele, eu sentia. Havia uma coisa dentro de mim que me dizia que ele ia chegar lá. E a verdade é que isso está a acontecer assim, num estalar de dedos. Foi mesmo uma subida meteórica! Esteve seis temporadas no Ericeirense, depois foi para o Estoril e, após seis meses, chegou ao Sporting, um clube grande, que é o que todos querem. É inacreditável!”
E por falar na pastelaria/padaria Pão da Vila, mesmo no centro da Ericeira, a equipa de reportagem de Record fez lá uma ‘pit stop’ e deu para ver onde é que Matheus Nunes ganhou a ‘pedalada’ que apresenta nos relvados. É que o movimento é bastante e os empregados de mesa não param de servir!
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