LABORATÓRIO PROÍBE NOVAS EXPERIÊNCIAS
Técnico mexeu nos convocados em função de lesões e deixou avisos sobre o Luxemburgo
Fernando Santos pode ser treinador e engenheiro, mas é contrário a experiências. Olhando para o imediato, com Portugal a entrar na reta final com vista ao apuramento para o Mundial’2022, o selecionador nacional anunciou a lista de convocados para os duelos contra o Qatar (chama-lhe “particular” e nunca “amigável”) e o Luxemburgo, com evidente foco neste último embate. Será a primeira das três finais que aguardam a turma das Quinas. E o técnico nacional falou tanto ou mais deste teste do que das escolhas, onde a estreia de Matheus Nunes sobressai.
ALÉM DO ESTREANTE MATHEUS NUNES, OS REGRESSOS DE DALOT E WILLIAM FORAM AS OUTRAS NOVIDADES NA LISTA
“Primeiro há o Qatar, mas o mais importante é o jogo contra o Luxemburgo... e não há experiências. Temos três finais pela frente, dependemos só de nós para nos apuramos e a luta vai ser até ao fim. No Luxemburgo tivemos um jogo muito difícil na primeira jornada e é uma equipa com valor, que nada tem a ver com a dos anos 1980. Basta ver o que fez agora um seu jogador [Sébastien Thill] ao Real Madrid. Já lá vai o tempo em que tinha jogadores praticamente sem formação.”
Além do médio leonino, o técnico promoveu o regresso de William e Dalot, com Ricardo Pereira, Otávio, Pote e Gonçalo Inácio a saírem, os três últimos por lesão, em relação à chamada inicial anterior - Nélson Semedo e Trincão foram convocados à posteriori. Quem se mantém é Diogo Costa, que após um ‘pesadelo’ face ao Liverpool tem nova ocasião para estrear nos AA. “Vamos ver. Nestes dois jogos é difícil. Temos dois grandes guarda-redes, Patrício e Anthony, com presença na Seleção. Depois, têm vindo José Sá, Rui Silva, Diogo Costa… Vamos ver com tempo”, declarou o técnico, que foi questionado sobre ter CR7 na Seleção aos 40 anos. “Ele tem 36 e isso são mais quatro anos. Não tenho uma bola de cristal para fazer futurologia. Só ele é pode responder a isso, ao longo das épocas.”
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