Record (Portugal)

EMPATE LISONJEIRO COM MÃO DE MIGUEL

Moreirense foi melhor mas não eficaz perante um Marítimo que não criou uma única oportunida­de

- CRÓNICA DE GONÇALO VASCONCELO­S

O Marítimo voltou a empatar na Choupana e continua sem conseguir vencer na condição de visitado. Mas pior que o resultado foi mesmo a exibição, sem ideias e sem uma única real ocasião de golo em 90 minutos, sintomátic­o do pobre futebol que apresentou. O Moreirense foi melhor em tudo, mas falhou no capítulo fundamenta­l da finalizaçã­o, muito por ‘culpa’ de Miguel Silva, que esteve insuperáve­l

AS ESTATÍSTIC­AS DIZEM MUITO: O MOREIRENSE FEZ 17 REMATES E DISPÔS DE 7 CANTOS, MAS FALTOU FRIEZA NA FINALIZAÇíO

na baliza insular.

Mesmo com o apoio dos adeptos e da sua claque – que voltou a dedicar cânticos de apoio ao candidato Rui Fontes, que viu o jogo na bancada – os madeirense­s foram uma sombra daquilo que podem fazer e cedo se viram subjugados pela maior dinâmica dos cónegos. Miguel Silva começou cedo a brilhar e segurou a equipa até o intervalo, negando o golo a Pires, Steven Vitória – esta uma enorme intervençã­o – e Walterson. O empate era lisonjeiro para os verde-rubros e esperava-se outra qualidade ofensiva depois do intervalo, mas o facto é que pouco mudou. O Moreirense quase marcou logo a abrir por Pires, que, aos 57’, ainda disparou à trave, após uma oferta de André Vidigal.

Com processos simples e chegando rapidament­e ao último terço, a equipa de João Henriques só não conseguiu materializ­ar o domínio, o que lhe custou dois pontos. O Marítimo esteve amorfo e nem as alterações trouxeram algo diferente, tal a previsibil­idade do jogo e a incapacida­de de chegar à zona de decisão.

Na reta final, o árbitro Hugo Silva ia metendo os pés pelas mãos ao marcar um penálti inexistent­e contra o Marítimo, mas foi salvo pelo VAR.

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INSPIRADO. Miguel Silva foi uma parede à frente da baliza insular

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