5 substituições e a grande mudança
Por motivos pandémicos, o futebol mudou para 5 substituições. No início parecia apenas mais uma medida para minimizar o drama Covid e salvaguardar a integridade física dos atletas. Ao contrário da proposta de um Mundial a cada 2 anos (absolutamente insensata para a defesa do corpo dos jogadores ), a medida de mais duas substituições muda radicalmente o futebol como o conhecíamos. O panorama fica alterado, os técnicos emergem num estudo aprofundado sobre as suas consequências, os clubes perguntam aos treinadores o que acham e os jogadores vão boiando nas inovações. As suas implicações são tão fundamentais quanto invisíveis, tão cruciais quanto subliminares.
Esta medida, modificou definitivamente o futebol
mundial. Alguns experts avançam que a alteração beneficia os clubes grandes, outros apregoam que os pequenos vão obter vantagens. Com 5 substituições tudo muda: a intensidade dos jogos aumenta; o valor, o rendimento, a capacidade de mudança e o receio pelos jogadores suplentes, duplicou; a tática a utilizar é objetivamente outra; o tempo das substituições de quem perde e de quem ganha alterou-se de forma radical. Inclusive, a proposta de jogo da equipa técnica é necessariamente diferente. E a política dos clubes também tem de ser outra: já não serve ter um grande génio e mais 10. Agora são precisos 16 jogadores top. Os jogadores que estão no banco, têm 50/60% de certeza de ir entrar. A preparação e motivação destes ‘eternos’ suplentes mudou, pois agora ‘vão a jogo’. A gestão do balneário altera-se. Há que dar moral a mais gente. Agora, os suplentes são protagonistas. Também a decisão dos agentes, em colocar jogadores no clube A ou B, se amplia. Há mais oportunidades para se mostrarem os talentos. Só falta definir: esta medida foi avulsa e provisória ou, definitivamente, veio para ficar ? ....