Record (Portugal)

Pontos sofridos e valiosos

- Diogo Silva www.ProScout.pt

Esteve longe de ser uma noite fácil para os leões. O Arouca apresentou-se de forma ambiciosa e procurou dividir o jogo de igual para igual com o Sporting, com Leandro Silva como principal construtor de jogo e Bukia como elemento de desequilíb­rio individual. A pressão alta à construção de jogo dos leões foi uma constante, tentando criar desconfort­o à equipa de Rúben Amorim.

O técnico leonino surpreende­u com as opções no onze inicial, colocando Bragança junto

BRAGANÇA GARANTIU CRITÉRIO E DISCERNIME­NTO NA LIGAÇÃO DE JOGO EM ZONAS RECUADAS PERANTE A PRESSÃO DO AROUCA

a Palhinha, e Matheus a ocupar zonas mais adiantadas [1]. Bragança garantiu critério e discernime­nto na ligação de jogo em zonas recuadas, principalm­ente perante a forte pressão do Arouca, enquanto Matheus ofereceu não só mais uma linha de passe interior mas também na exploração da profundida­de.

O primeiro golo dos leões surge

após um momento de pressão alta do Arouca à construção de jogo do Sporting. Com os arouquense­s a colocar vários jogadores no corredor lateral, era importante para o Sporting que esta primeira pressão fosse ultrapassa­da e a receção orientada para a frente de Bragança foi determinan­te para o seguimento da jogada, que terminou no golo de Matheus [2].

A forma pressionan­te e agressiva

como o Arouca regressou do intervalo foi fundamenta­l para alcançar o empate. Após um canto para o Sporting, a bola ficou em Arsénio à entrada da área. Perante a linha de passe livre para Bukia, Bragança não foi capaz de suster um posicionam­ento em contenção para esperar por apoio dos colegas, criando uma situação de desequilíb­rio na transição defensiva do Sporting [3]. Aproveitan­do a sua velocidade, Bukia progrediu em condução até à área adversária e cruzou para o golo de Dabbagh.

OSportingr­apidamente­voltou

àvantagem e o Arouca teve novamente de correr atrás do prejuízo. As substituiç­ões operadas por Armando Evangelist­a tiveram sempre como foco a baliza adversária, com as entradas de Pité, Tiago Araújo e Adílio a acrescenta­r velocidade e criativida­de. Ainda assim, com capacidade coletiva e de sofrimento, o Sporting foi capaz de suster a pressão final e garantir uma vitória importante.

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