Record (Portugal)

Ganhar bem mas com susto desnecessá­rio

- Luís Avelãs Chefe de Redação Adjunto

O Sporting justificou a vitória em Arouca?

Sem dúvida. Os leões não fizeram uma exibição de encantar, mas tendo em conta que jogaram a meio da semana (na Alemanha) perante um adversário forte, a equipa foi competente o suficiente para entrar bem, chegar com relativa facilidade à vantagem e depois controlar a maioria do jogo. O problema é que facilitou e sofreu um golo na sequência de um canto... a seu favor. O Arouca fez o corte, saiu em contra-ataque e nem o facto do Sporting ter vários jogadores envolvidos no lance serviu para impedir o cruzamento, o desvio de cabeça e a finalizaçã­o junto à baliza.

Esse deslize teve alguma coisa a ver com as mexidas que Amorim fez no onze?

Não. Tratou-se de uma desconcent­ração coletiva, apesar de quase toda a equipa ter reagido à perda. A questão é que ninguém parou a transição contrária. As alterações justificam-se com o desgaste e com o facto de Amorim acreditar que tem várias soluções aptas a avançar.

O Sporting venceu após ter sofrido o empate...

Essa é a imagem de marca do Sporting de Amorim: a capacidade de reagir às adversidad­es, o acreditar sempre. Desta feita, o golo da vitória até surgiu logo a seguir à igualdade. Não houve praticamen­te tempo para se perceber se a equipa iria abanar. Mas isso, claro, é mérito do grupo.

Bragança convenceu?

Fez por justificar a opção do técnico, é verdade, mas não sei se ganhou espaço no onze. + +

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