Record (Portugal)

“Não fizemos um grande jogo”

Treinador destacou o essencial após a derrota em Dortmund, na Liga dos Campeões. “O mais importante era ganhar”, confessou, reforçando “uma vitória justa” e admitindo que “as coisas correram bem” à equipa

- ANTÓNIO MENDES

Acha que faltaram golos a esta vitória?

– Queríamos mais, como disse antes, mas não foi possível. Principalm­ente na primeira parte, não tanto pela criação, mas pela forma como conseguimo­s recuperar muitas bolas. Já sabíamos que seria um jogo difícil, o Arouca preparou bem o jogo e pressionou mais alto do que estávamos à espera. Vínhamos de um jogo de Champions, perdemos e nós habituámo-nos a ganhar. Mas fomos justos vencedores. Não fizemos um grande jogo, mas correu bem e o importante era voltar a ganhar depois da Champions.

– Qual foi a ideia de colocar Esgaio e Matheus Reis com Coates, num trio inédito atrás?

– Neste jogo era importante trazer jogadores novos e perceber como jogar com três defesas e não com três centrais. Olhámos para o Arouca, que tinha duas formas de atacar a nossa equipa. Principalm­ente sentia que os jogadores do Arouca eram rápidos nas transições e os laterais costumam ser mais rápidos do que os centrais, daí a colocação de dois laterais no trio mais defensivo.

– Já agora, como explica o posicionam­ento diferente de Sarabia e Nuno Santos?

– O Sarabia é um jogador de qualidade. Nota-se a diferença de ritmo que trazia e veio para uma equipa diferente, que tem mais distâncias para fazer. Estar mais perto do golo ajudou-o muito e provou que é bastante decisivo aí. Quanto ao Nuno Santos, ele quer jogar sempre e sabe que a concorrênc­ia é grande. Por ele até jogava a central...

– Como explica o golo do Arouca, após um canto do Sporting? –

Já fizemos tantos golos de bola parada... A verdade é que eles tinham dois homens para a transição e nós também, mas mesmo assim chegou lá a equipa toda. Realço, depois, a resposta da equipa, que é o mais importante, pois marcou e fechou o jogo aí, sem permitir mais transições ao adversário.

– Como é que vai aproveitar esta paragem?

– Vamos dar um intervalo à equipa, outros vão para um ambiente diferente e os que ficam cá vão trabalhar coisas diferentes, mas também desligar um pouco, pois foram semanas a que não estavam habituados. Desligar, voltar a ligar e vir fortes e frescos. Se der para recuperar os que estão lesionados, melhor ainda.

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