Record (Portugal)

“Jogo a roçar a perfeição”

Técnico elogiou a resposta dada pelos jogadores, confidenci­ando até que estava satisfeito ao intervalo, algo que “não é normal” face ao empate. Sobre as mexidas, garantiu não serem por castigo, mas sim por estratégia

- NUNO BARBOSA

Mais satisfeito com o resultado ou com a exibição?

– Com as duas.

– Era fundamenta­l regressar às vitórias?

– Obviamente que sim, fizemos um excelente jogo. Não é muito normal, mas ao intervalo, a empatar, estava satisfeito com a equipa. Jogadores tiveram uma atitude fantástica e uma qualidade em posse acima da média. Como um ou outro quer passar, que meia equipa saiu por castigos, não tem que ver com isso. Tem que ver com o jogo e com a estratégia. Estamos consciente­s do grupo que temos e do que era necessário. Veio confirmar que pensava que era o melhor para o jogo com o Paços. Acho que fizemos um jogo a roçar a perfeição. Muitas ocasiões, qualidade de jogo, estou satisfeito pela atitude competitiv­a que esteve presente.

– Entradas de Sérgio Oliveira e Pepê foram para refrescar?

– Foi para dar mais músculo no caso do Sérgio e para refrescar a ala no caso do Pepê. Os jogadores que saíram, o Francisco e o Evanilson, não estavam a jogar mal, mas já não jogavam há algum tempo. Foi questão de gestão, de ver o que o jogo estava a pedir e ajudar a equipa nesse sentido.

– Disse algo ao intervalo a Evanilson? Houve uma mudança de atitude.

– O Evanilson teve um papel importante. Não jogámos da mesma forma neste jogo como temos jogado. O Taremi andou por espaços diferentes, o Evanilson tinha funções diferentes. Tudo com o intuito de desmontar a boa organizaçã­o defensiva do Paços. Ele tentou fazer o que foi pedido, teve outra visibilida­de na segunda parte, mas o trabalho foi fantástico durante todo o jogo.

– Taremi atuou quase como terceiro médio. Qual a intenção?

– Quisemos ter o Taremi a pisar outros espaços, não dando referência à linha defensiva. E houve muita permuta entre ele e o Luis

Díaz no corredor. Às vezes tivemos também o Wendell por dentro e o João Mário largo ou o João Mário por dentro e o Francisco largo. Tentámos ter soluções.

– Depois do que disse no fim do jogo com o Liverpool, acha que a mensagem passou?

– O que me deixa feliz é que os jogadores continuam a acreditar no trabalho diário. Também digo coisas aos meus filhos. Eu e os jogadores temos uma relação muito próxima.

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