SORRIU QUEM QUIS
Real estava satisfeito com o empate, mas o Torreense foi atrás da vitória e conseguiu
Ser invencível é um rótulo que todos querem ter, mas que poucos conseguem. Torreense e Real chegaram a esta partida ainda sem qualquer derrota na Liga 3, mas só uma mostrou querer sair desta jornada com mais três pontos e não com apenas um. Com o desenrolar do encontro, o Real começou a ver que o empate não seria um mau resultado, enquanto o Torreense foi com tudo atrás da vitória... e foi recompensado com um golo já muito perto do final, que acabou por ser decisivo. Contudo, os primeiros 45 minutos foram completamente diferentes dos segundos. Na primeira parte viu-se um jogo bastante equilibrado, mas com poucas oportunidades de golo. As melhores até pertenceram ao Real, mas a barra e Guilherme Oliveira evitaram o pior. Na segunda etapa, viu-se um Torreense cada vez mais dominador ao longo dos minutos e um Real a ir recuando no terreno. As substituições são o espelho disso mesmo. Aos 78’, Daúto Faquirá fez a mudança decisiva e trocou Mateus por João Victor que, nove minutos depois, apareceu solto ao segundo poste para finalizar um cruzamento do endiabrado Frédéric Maciel. Este tiro certeiro acordou o Real, Luís Loureiro lançou três homens, mas já era demasiado tarde...
“DISSE AO INTERVALO QUE, SE NÃO COMETESSEMOS ERROS, O GOLO IRIA APARECER. ERA UMA QUESTÃO DE TEMPO”
DAÚTO FAQUIRÁ, treinador do Torreense
“COMPORTAMENTO MUITO BOM DA MINHA EQUIPA, MAS PERDER NUNCA É BOM. FICA O GRANDE DESEMPENHO DOS JOGADORES”
LUÍS LOUREIRO, treinador do Real