Responsabilidade social
A ascensão ao poder dos talibãs no Afeganistão e a forma como (des)tratam as mulheres, sem qualquer dignidade ou respeito, criou uma onda de indignação e solidariedade em torno desta situação e o desporto (futebol incluído) não foi excepção, sobretudo porque tal facto aboliu, ainda, qualquer prática desportiva aos elementos do sexo feminino.
Mas a história demonstra que o futebol não tem estado alheio à responsabilidade social. Todos nós recordamos o patrocínio da UNICEF na camisola do Barcelona, mas mais recentemente temos conhecimento de outras situações semelhantes, desde o financiamento da reconstrução das casas destruídas
A CRISE DERIVADA DA PANDEMIA FOMENTOU AINDA MAIS PRÁTICAS DE SOLIDARIEDADE
pelos incêndios, das campanhas de sensibilização para o cancro da mama, ou mesmo a permissão às equipas que competem nas provas europeias de disporem de um espaço adicional na sua camisola para publicitar acções relacionadas com estas práticas. Mas desenganem-se os que acham que não há campanhas de solidariedade levadas a cabo por sociedades desportivas de forma isolada e para com aqueles que lhes estão mais próximos. A crise derivada da pandemia fomentou ainda mais práticas desta natureza.
Por fim e além do essencial, que é ajudar quem mais precisa, diversos estudos de impacto económico demonstram que cada euro investido em campanhas de responsabilidade social gera, em média, um retorno sete vezes superior.